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gonn1000

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

O QUE AS LETRAS DIZEM...

Cá vai um post fútil, apropriado a um dia pouco produtivo, com um teste sobre o "significado" do nome que anda a circular por aí (eu vi-o aqui):

G-Love is something you deeply believe in.
O-You love foreplay.
N-you are one of the best in bed
C-your wild and crazy
A-damn good in bed
L-You have a nice ass ;-)
O-You love foreplay.

S- people think ur hott and sexy
A-damn good in bed

Para quem quiser desvendar o "significado" do nome:

A-damn good in bed
B-you have a nice chest
C- your wild and crazy
D- you have trouble trusting people
E-your popular
F-People totally adore you
G-Love is something you deeply believe in.
H-You have very good personality and looks.
I- People love u for who u are.
J-Everyone loves you.
K- You like to try new things
L-You have a nice ass ;-)
M-success comes easily to you.
N-you are one of the best in bed
O-You love foreplay.
P-You are popular with all types of people.
Q-You are a hypocrite.
R-You are very hot and sexy!
S- people think ur hott and sexy
T-you areVERY WARM HEARTD
U-You are really chill.
V-You are not judgemental.
W-You are very broad minded.
X- You never let ppl tell u wat to do
Y- you are one of the hardest niggas alive
Z-You're Super cool.

Competência para amar

Um filme baseado num romance de Jane Austen dirigido por um realizador oriundo da televisão não será, à partida, das propostas cinematográficas mais estimulantes, pois traz à memória associações com as muitas séries produzidas regularmente pela BBC, quase sempre competentes mas também algo indistintas e, sobretudo, raramente expondo inventivas ideias de cinema.


“Orgulho e Preconceito” (Pride & Prejudice), a primeira longa-metragem de Joe Wright, destaca-se, contudo, como uma obra refrescante que contorna, em parte, essa tentadora consideração inicial, apresentando méritos suficientes para se sobrepor à insipidez que caracteriza múltiplos objectos aparentados. Não que este filme de época seja especialmente inovador, mas a sua fluidez e leveza imprimem-lhe uma aura contagiante, e embora seja cinema de fácil digestão é elaborado com sensibilidade e alguma imaginação.



Mais próxima da comédia romântica do que do drama, esta adaptação do livro homónimo da autora inglesa narra o percurso dos orgulhosos e obstinados jovens Elisabeth Bennet e Mr. Darcy, apoiando-se em incisivas e por vezes hilariantes trocas de oportunos diálogos, numa realização e narrativa envolventes - bem distantes da monótona rigidez e exagerada teatralidade de inúmeros filmes de época britânicos (a sequência do baile é de antologia) - e num trabalho de reconstituição temporal (de meados do século XIX) que ganha ao fugir ao decorativismo pomposo e à opulência barroca.


Os actores são outro ponto forte, todos credíveis e talentosos, sendo o mais surpreendente o facto dos que se saem melhor nem serem tanto os veteranos já com créditos firmados – Brenda Blethyn cumpre mas abusa do registo histriónico, Judi Dench e Donald Sutherland são seguros porém iguais a si próprios -, mas os mais jovens e inexperientes, em particular o par central, composto por uma desenvolta Keira Knightley (“Colete de Forças” já sugeria e agora confirma-se que afinal há aqui uma actriz) e por um circunspecto e complexo Matthew MacFadyen, não esquecendo uma manipuladora e insinuante Kelly Reilly (em fase de ascensão).


Esta eficaz conjugação de elementos compensa ocasionais deslizes, evidentes no carácter demasiado caricatural de certas personagens secundárias (as da família da protagonista são o caso mais gritante), na previsibilidade do argumento ou em algum simplismo dramático, que não permite profundos mergulhos nas convulsões das relações humanas. Como um todo, no entanto, “Orgulho e Preconceito” é consistente e revela bom-gosto, impondo-se como uma muito aprazível proposta cinematográfica a descobrir.


E O VEREDICTO É: 3/5 - BOM