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gonn1000

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

O romance-chiclete de Charli XCX

 

Entre synth pop garrida, maquilhagem gótica e flirts R&B, "True Romance", o primeiro álbum de Charli XCX, é uma ode ao amor que não ignora as zonas de sombra das paixões adolescentes. A cantora e compositora britânica, jovem adulta, candidata-se a jovem estrela com um disco desavergonhadamente lustroso e cheio de melodias em ponto de rebuçado. Escrevi sobre ele (e, como pode perceber-se, recomendo-o) neste artigo do SAPO Música.

 

Quem (não) é Josef Salvat?

 

Há três meses, o Guardian perguntava se Josef Salvat, cujo single "This Life" alimentou alguma expectativa em certas praças virtuais, seria uma mistura de Lana Del Rey e Morrissey ou o Gotye deste ano. Há poucos dias, a segunda canção revelada por este australiano radicado em Londres veio sugerir que uma das promessas de 2013 não é nem uma coisa nem outra - e é especialmente tranquilizador que não seja a segunda -, até porque a lista de influências assumidas inclui gente tão díspar como Jacques Brel, Nina Simone ou o recente Mykki Blanco.

 

"Hustler", tema mais arejado e menos épico do que o seu antecessor, vira-se antes para um novo R&B regado pelo piano, percussão, adornos electrónicos e um oportuno estalar de dedos, mesmo não deixando de lado a vertente de torch song meditativa e elegante. A elegância vinca também o videoclip, com tanto de luxuriante como de sóbrio, num todo mais sugestivo do que o single de apresentação. Insistindo nas comparações (valem o que valem), soa ao que poderia resultar de uma colaboração feliz entre James Blake e os Rhye, com a vantagem de ser menos aborrecido do que essas coqueluches do momento. A ouvir e acompanhar:

 

 

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