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gonn1000

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

A filha de Björk e Grace Jones está diferente

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Se Björk e Grace Jones tivessem uma filha, poderia ser Vanessa Brown. Ou pelo menos é isso que a cantora britânica tem dito ao abrir caminho para o próximo álbum, o sucessor de "Travelling Like the Light" (2009) e "Samson & Delilah" (2013), este assinado como V V Brown, mudança de nome acompanhada de uma viragem sonora.

À terceira, a mudança continua. O nome artístico, ainda mais curto, é agora V V e surge ao lado de um tema de avanço, "SHIFT", que parece querer deixar definitivamente para trás a pop/soul ligeira e soalheira de outros tempos.

O primeiro single de "Glitch", disco a editar no final do ano, carrega na electrónica negra da fase mais recente da sua autora e aproxima-a da pista de dança, numa colaboração com o produtor e guitarrista Nearly Native, descoberto no Soundcloud.

Grace Jones provavelmente não desdenharia, Björk não se ouve tanto por aqui (o paralelismo é mais estético do que musical), mas Light Asylum ou Marina and the Diamonds não andam longe (elogio). O videoclip segue o tom ritmado e futurista, algures entre ficção científica (talvez "Matrix" cruzado com "Orphan Black"?) e um desfile de moda:

 

O último grito da revolução televisiva

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Já falei por aqui de "MR. ROBOT" há umas semanas, a propósito da estreia da série. O arranque deu-se com um episódio muito próximo da excelência e agora, quase no final da primeira temporada (de dez capítulos), Sam Esmail continua a saber muito bem o que está a fazer.

 

Uma das surpresas televisivas do ano passa mesmo pela aposta do USA Network e por isso dediquei-lhe mais algumas palavras neste artigo do (também fresquinho) SAPO24.