Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

gonn1000

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

Um anjo na Lua

Tamaryn 2019 2.jpg

O baú dos anos 80 continua a ser matéria-prima para a música de TAMARYN. Depois de três álbuns e de "Fits of Rage", o primeiro single do quarto, a neozelandesa parece aproximar-se cada vez mais da synthpop sem abdicar da atmosfera etérea que faz parte das suas canções desde "The Waves" (2010).

A nova prova é "ANGELS OF SWEAT", com influências praticamente inegáveis de Kate Bush que também passam para o videoclip, místico e nostálgico q.b., mais uma vez realizado e  protagonizado pela própria cantautora. Um lado lunar a desenvolver em "Dreaming the Dark", agendado para 22 de Março e que conta com Jorge Elbrecht como produtor e co-compositor:

 

O nomes deles é Rebeka (e têm música nova)

rebeka.jpg

Há uns anos, Bartosz Szczęsny e Iwona Skwarek deram que falar por cá ao verem a sua banda, REBEKA, destacar-se entre as apostas da Discotexas. E além de ter lançado o single "Stars" (2012) através da editora portuguesa (de Luís Clara Gomes/Moullinex), a dupla colaborou ainda com Mirror People, cujo disco de estreia contou com a vocalista entre as convidadas.

A música que se seguiu, no entanto, acabou por ter a marca de etiquetas polacas, nos álbuns "Hellada" (2013) e "Davos" (2016), que continuaram a aprofundar uma relação próxima com a pop electrónica mais dançável - alicerçada numa voz carismática e facilmente reconhecível.

"Post Dreams", o terceiro longa-duração, chega já esta sexta-feira, 22 de Fevereiro, e talvez traga a maior viragem sonora até agora. Pelo menos se "FALE", o primeiro single, for uma amostra fiel do alinhamento. Ao contrário da grande maioria das canções anteriores do duo, a nova é interpretada não em inglês, mas na língua materna dos músicos. E leva mais longe o contacto com influências pós-punk, já sugeridas no percurso dos REBEKA, embora não de forma tão demarcada: aqui as guitarras têm sempre prioridade face aos sintetizadores.

Mas se o tom é mais sombrio, o resultado não deixa de insistir numa pulsão rítmica acelerada (e a pedir uma pista de dança). O videoclip, teatral e enigmático q.b., acompanha bem uma mudança de rumo a confirmar no álbum: