Se "Her" já tinha tinha entusiasmado, "FLUX" vem elevar a parada para o próximo álbum de POPPY. O quarto longa-duração da norte-americana, sucessor de "I Disagree" (2020), já está garantido, deverá chegar a 24 de Setembro e foi gravado ao lado de uma banda, com produção a cargo de Justin Meldal-Johnsen (M83, Wolf Alice, St. Vincent). E vai dar protagonismo a melodias fortes e a um "mosaico caleidoscópico" de guitarras, anuncia o press release.
Os dois primeiros singles mantêm o mergulho em algum rock dito alternativo dos anos 90, com acessos metal, que já tinha vincado a fase mais recente desta discografia. "FLUX", que dá nome ao álbum, entra directamente para a lista de canções mais pujantes e viciantes de POPPY, ao arrancar com a voz doce da cantora para terminar em modo gutural e distorcido - não destoaria ao lado da faceta efusiva dos Sleigh Bells, Crystal Castles ou Blanck Mass.
O videoclip alarga o interesse pelo universo da animação depois das imagens de "Her", desta vez com um mundo fantasioso criado pela artista australiana Pip & Pop:
Agosto está aí à porta, é tempo de ir a banhos, mas também já é altura de fazer um primeiro balanço do que se viu e ouviu no primeiro semestre de 2021.
Terminado o confinamento, as salas de cinema voltaram a ser uma opção e a colheita dos Óscares deste ano ajudou a trazer algumas boas surpresas - sobretudo "Minari", um dos grandes dramas do ano, e a maioria dos nomeados da categoria de Melhor Filme Internacional.
No pequeno ecrã, vale a pena destacar três séries que mereciam mais atenções - "Losing Alice", "Manhãs de Setembro" e "Invincible" -, numa fase em que a oferta (e a dispersão) do streaming é cada vez maior.
Na música, os últimos meses tanto viram justificado o voto de confiança em algumas revelações (Dry Cleaning, For Those I Love) como em nomes que superaram o desafio do segundo álbum (Goat Girl, Bicep) ou em veteranos ainda em forma (GusGus, Arab Strap, Garbage). Já dentro de portas, Callaz, Rita Vian, Mira Quebec ou Oma Nata foram propondo caminhos sugestivos e personalizados para a (pop) electrónica nacional.
Enquanto a rentrée não chega para acelerar o ritmo de novidades, ficam por aqui algumas dezenas de pistas a seguir ou a retomar (pelo menos) até lá: