Fundo de catálogo (67): Jay-Jay Johanson
Jay-Jay Johanson anda a cantar e a relatar os seus (des)amores desde meados dos anos 90, altura em que discos como "Whiskey" (1996) ou "Tattoo" (1998) estavam entre o último grito das então rotuladas "novas tendências" (que entretanto parecem ter ficado guardadas no fundo do baú).
Tal como ocorreu com outros nomes do trip-hop e aparentados da época, o percurso do sueco tem passado cada vez mais despercebido, mas este ano surgiu mais um conjunto de canções.
"Spellbound", o disco mais recente, é pretexto para o regresso a palcos nacionais, já esta quinta-feira, na Casa da Música, no Porto. Johanson actua em mais uma noite do Clubbing juntamente com os portugueses Gift ou Dear Telephone, entre outros, num concerto que deverá contar com a sofisticação e melancolia habituais.
Como aperitivo para a actuação, fica aqui não um dos temas novos mas uma recordação de "Poison" (2000), que por acaso também é uma das raras canções de Jay-Jay Johanson com guitarras eléctricas entre os ingredientes. Nada contra, antes pelo contrário: