De Kate Bush a Corona... e em Lisboa
Chama-se Tusk, é o alter ego de Benjamin Teicher, cantor/produtor/bailarino australiano radicado na Alemanha, e tem dado que falar no underground berlinense, cruzando estéticas queer, sci-fi ou camp com traços da electrónica mais dançável.
Na imagem, sugere que passou os olhos por discos (e vídeos) dos one hit wonders Babylon Zoo (ainda há quem se lembre deles?), de Marilyn Manson (fase "Mechanical Animals") e dos Fischerspooner ou, claro, de David Bowie ("Labirinto", de Jim Henson, foi o filme que mais viu na infância, confessa).
Na música, salienta a inspiração da synth pop dos anos 80 e do trance dos 90s, com electro e chillwave pelo meio e influências que vão de Peter Gabriel aos Tears for Fears, de Kate Bush a... Corona (!) ou da postura do it yourself de nomes mais recentes como Grimes ou Washed Out.
"Sacrifice", o álbum de estreia, só chega em Novembro, mas parte dele deverá ser apresentado no concerto desta sexta-feira no Lounge, em Lisboa - de entrada livre, como é habitual no espaço -, uma boa oportunidade para perceber se as referências, intrigantes q.b., têm correspondência em canções à altura ou num caso com mais estilo do que substância.
Uma sugestão a ter em conta a partir das 23 horas de 24 de Agosto, numa noite onde actua ainda o berlinense Mez Medallion. Para já, ficam dois aperitivos - um vídeo ao vivo e o videoclip do primeiro single: