Um clássico que continua incendiário
Estávamos em 1996. Um Keith Flint demente, a mudar para sempre a imagem dos Prodigy, acendia o rastilho para "Firestarter", canção e videoclip (praticamente indissociáveis), e para o disco que a acolheu, editado no ano seguinte.
"The Fat of the Land", o aguardado terceiro álbum do quarteto britânico, permitiu à banda dar o salto que os anteriores já sugeriam e arranhou, com uma garra ao alcance de poucos, o zeitgeist musical de uma geração não propriamente pirómana, felizmente, mas que ainda assim aceitou doses generosas de adrenalina fim de milénio. 15 anos depois, o disco foi reeditado e aproveitei a ocasião para voltar a ele - e à época que o viu nascer - neste artigo.