Dancemos no mundo
Estrearam-se em 2011 com um álbum promissor, "Le Danse", mas a falta de novidades desde então parecia arrumá-los na lista de bandas que ficam pelo caminho depois do primeiro disco. "Le Touch", no entanto, vem agora mostrar que ainda há pelo menos mais um capítulo na história dos SLOVE.
O segundo álbum da dupla francesa chega a 30 de Março e, tal como o anterior, convida várias vozes para as canções de Léo Hellden e Julien Barthe, que já passaram por projectos conterrâneos como Tristesse Contemporaine ou Plaisir de France. O ponto de partida também parece ser o mesmo, a julgar pela nova amostra do disco. Ao lado de Maud Geffray, vocalista dos Scratch Massive que se estreou (e bem) a solo no ano passado, o duo regressa à pop electrónica dançável que já tinha gerado momentos infecciosos em "Le Danse".
"CE SOIR JE M'EN VAIS" não estará à altura das melhores faixas desse álbum, mas é um sucessor eficaz e uma boa porta de entrada para uma banda que diz querer recuperar o lado hedonista da indie pop de outros tempos (Stone Roses e Pale Saints estão entre os ídolos) com uma sofisticação de arranjos moderna. Uma ambição a confirmar mais para o final do mês, de preferência com uma pista de dança por perto: