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gonn1000

Muitos discos, alguns filmes, séries e livros de vez em quando, concertos quando sobra tempo

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Porta para as estrelas

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Ao sétimo álbum, os STARS mostraram que ainda são uma banda com a qual se pode contar depois de terem sido uma das revelações canadianas de início da década. Se ainda não foi "No One Is Lost" a levá-los para um patamar de popularidade sequer comparável ao de conterrâneos como os Arcade Fire ou mesmo Metric (dois grupos com os quais partilham afinidades), a relativa discrição não se deveu, mais uma vez, à falta de boas canções.

 

Mais apontado para as pistas de dança, com moldura electrónica reforçada, o disco ofereceu alguma da melhor indie pop de 2014 e resultou num dos mais fortes de um colectivo habitualmente confiável. A maioria dos temas nasceu, como nos registos anteriores, do encontro das vozes de Amy Millan e Torquil Campbell, quase sempre com relatos de relações amorosas. Mas há excepções a esta lógica de duo ele e ela.

 

Em "TRAP DOOR", ele é o único protagonista e assina um dos grandes momentos do álbum - e dos menos electrónicos - num épico com sabor a clássico, eventual descendente dos Smiths ou, lá está, da banda de "Funeral". O videoclip, depois de uma introdução a espreitar os bastidores com humor, concentra-se no palco e sugere que não era nada mau ver os Stars por cá este ano (e se os amigos Metric também viessem, tanto melhor):